A revitalização do Centro do Rio, iniciada já no primeiro gover
Maria do Carmo Rodrigues de Lima, 46 anos, foi encontrada morta com sinais de violência, dentro de um apartamento no Edifício Itatiaia, um dos mais tradicionais de Belo Horizonte, na noite de domingo (4). O prédio fica na Praça da Estação, no Centro.
Um ex-companheiro da vítima foi preso suspeito do crime. Max Haney dos Santos Veloso, de 34, confessou que estrangulou a mulher no sábado (3), depois de uma briga, segundo a Polícia Militar (PM).
O homem chegou a ser preso no dia 21 de maio, por descumprimento de uma medida protetiva contra a vítima, mas foi solto no dia seguinte por liberdade provisória sem o pagamento de fiança.
No dia 27, ele agrediu novamente Maria do Carmo e a ameaçou de morte, caso não retirasse a medida protetiva.
De acordo com boletim de ocorrência (BO), a vítima possuía diversas ocorrências informando ameaças e brigas contra o suspeito, sendo três registros somente no mês de maio.
(Fonte G1)
O caso acima, infelizmente, está longe de ser um fato isolado.
Segundo dados do Monitor da Violência e do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), divulgados em março último, o Brasil teve um aumento de 5% nos casos de feminicídio em 2022 em comparação com 2021. São 1,4 mil mulheres mortas apenas pelo fato de serem mulheres – uma a cada 6 horas, em média. É o maior número registrado no país desde que a lei de feminicídio entrou em vigor, em 2015.
E a pergunta que se faz é: até quando?
- Até quando os agressores serão liberados?
- Até quando as vítimas continuarão a ficar presas no medo, enquanto eles caminham livres pelas ruas?
- Até quando um pedaço de papel vai ser utilizado como medida protetiva?
- Até quando as autoridades vão continuar ignorando os fatos, os dados e a realidade e deixarão às mulheres à própria (falta de) sorte, engrossando as estatísticas?
no de Eduardo Paes