Governador em exercício, Rodrigo Bacellar não se furtou a comentar a polêmica que tomou conta das redes sociais na noite de domingo, 15, quando o prefeito Wladimir Garotinho acusou o Governo do Estado de não ter feito repasses devidos à Saúde de Campos este ano.
Em Farol de São Thomé, onde cumpriu sua primeira agenda como governador, Bacellar falou ao blog com exclusividade sobre o assunto. Disse que respeita Wladimir e reconhece os mais de 190 mil votos recebidos por ele na eleição de outubro último. E, ainda, que deseja “de verdade que o prefeito possa botar os pés no chão novamente e voltar a ser o menino que eu conheci, que cresceu nesta cidade, com equilíbrio, com maturidade. Porque ele tem que ter noção que ele é prefeito de uma cidade com mais de meio milhão de habitantes”.
Confira:
“Quem conhece Bacellar sabe que não tenho medo de crítica, de cara feia, de videozinho de rede social. Respeito muito o prefeito, respeito quem é eleito pelo voto popular. Eu sou filho da cidade. Se eu não tivesse esse reconhecimento de quase 190 mil votos que ele teve eu não merecia nem estar exercendo o cargo que estou. Eu estou aqui na qualidade de governador em exercício, cuidando das pessoas, que essa é a função para a qual a gente é eleito.Voltando na minha cidade para entregar um instrumento que eu acho que é um dos mais importantes dos últimos anos, que é o Bombeiro tão sonhado, que a gente tanto precisava na Baixada Campista. Eu tenho muito respeito por ele. Como falei aqui no palco desejo de verdade que o prefeito possa botar os pés no chão novamente e voltar a ser o menino que eu conheci, que cresceu nesta cidade, com equilíbrio, com maturidade. Porque ele tem que ter noção que ele é prefeito de uma cidade com mais de meio milhão de habitantes. E isso requer responsabilidade, carinho com as pessoas, coisa que a gente está vendo inclusive não ter com a família dele”, afirmou.
E acrescentou: “De minha parte estou sempre aberto ao diálogo. Sem ameaça, sem extorsões através da mídia. Quando quiser conversar como homem, saber separar a criança do homem que hoje administra a cidade, o governo do Estado, tanto da minha pessoa quanto do governador Cláudio Castro ou de qualquer secretário, estará de portas abertas para ele”.
