O prefeito de Quissamã, Marcelo Batista (PP), foi condenado pela Justiça Eleitoral a pagar multa de R$ 20 mil por usar imagens de um tomógrafo do Hospital Municipal Mariana Maria de Jesus em sua campanha na última eleição. Porém, a cassação do mandato foi negada pelo juiz Renan Pereira Ferrari, da 255ª Zona Eleitoral de Quissamã. O Ministério Público Eleitoral (MPE) e a Coligação Quissamã do Futuro haviam pedido a cassação de Marcelo. O prefeito informou, em nota, que oficialmente não foi notificado, mas respeita e confia na Justiça.
Na decisão, o juiz eleitoral reconheceu que Marcelo utilizou imagens gravadas dentro do hospital de Quissamã para realização de propaganda eleitoral veiculada nas redes sociais.
Diante disso, o MPE e Coligação Quissamã do Futuro (PL, MDB, PRD e NOVO), pediram a cassação de Marcelo e da vice-prefeita Sabrine Pereira por abuso de poder político.
Em sua defesa, Marcelo Batista argumentou que, no vídeo, ele não aparece dentro do hospital e, por isso, não há irregularidade.”Que o vídeo traz mera captação de imagem do aparelho, sem, contudo, demonstrar que o então candidato Marcelo estaria dentro das dependências do hospital, razão pela qual não estaria configurada a irregularidade apontada”, considerou o juiz eleitoral.
O msgistrado concluiu que a utilização das imagens do tomógrafo foram insuficientes para cassar o mandato, fixando multa no valor de R$ 20 mil.