Apenas São Francisco de Itabapoana registrou queda
Os municípios da região recebem, nesta quinta-feira, 25, royalties em alta em função do momento histórico vivido pelo Brasil. Pela primeira vez a produção nacional ultrapassou 5 milhões de barris/dia.
Campos receberá R$ 46,6 milhões enquanto mês passado foi R$ 42, 3 milhões – valor 10,1%.Já para São João da Barra serão depositados R$ 16,1 milhões contra R$ 15,6 milhões de agosto – alta de 3,3%.
O município de Macaé receberá R$ 78,1 milhões e no mês passado foi R$ 73,4 milhões – valor 6,4% superior que o do mês passado.
Rio das Ostras também recebe com alta de 4,7% – R$ 15,2 milhões e em agosto foi R$ 14,5 milhões.
São Fidélis é outro município que receberá royalties em alta – 5%: R$ 1,7 milhão e no anterior R$ 1, 6 milhão.
Quissamã, que tinha recebido com queda em agosto, recuperou e registrou alta de 8,3%. O repasse será de R$ 11 milhões e o anterior foi de R$ 10, 2 milhões.
Na contramão, São Francisco de Itabapoana registrou queda de 7,3% e terá depositado R$ 3,9 milhões, enquanto no mês anterior foi R$ 4,2 milhões.
Royalties sobem com produção histórica de 5,1 milhões de barris/dia no Brasil
“Junho marcou um momento histórico para o Brasil: a produção nacional de petróleo e gás natural ultrapassou pela primeira vez os 5 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boed), alcançando 5,156 milhões de boed, crescimento de 5,28% em relação a maio. O repasse de royalties da concessão, creditado hoje 25/09, aos municípios produtores reflete, sobretudo, a alta produtividade dos campos do pré-sal na Bacia de Santos e de áreas de grande relevância para o Norte Fluminense, como Roncador que, mesmo operando apenas no pós-sal, mantém a 9ª posição entre os maiores campos do país, além do complexo de Marlim e de Jubarte, com efeitos também sobre municípios do Espírito Santo. Em contrapartida, houve queda esperada em Paraty e Cabo Frio devido à paralisação da plataforma no campo de Peregrino. Embora o preço do petróleo siga oscilando em função da geopolítica internacional, os valores percebidos em 2025 permanecem inferiores aos royalties de 2024, o que pressiona as finanças locais e exige maior atenção ao equilíbrio das contas públicas, para que os serviços essenciais garantidos por essas verbas não sofram prejuízos. Diante desse cenário, torna-se urgente abrir novas frentes de desenvolvimento. O Complexo Portuário do Açu desponta como vetor estratégico da transição energética, com projetos em hidrogênio e amônia verdes, combustíveis do futuro e no combustível sustentável de aviação (SAF) a partir da cana-de-açúcar, que já foi um dos maiores pilares da economia do Norte Fluminense e do estado do Rio de Janeiro.”, explica o superintendente de Petróleo, Gás e Tecnologia da Prefeitura de São João da Barra, Wellington Abreu.