Nesta sexta-feira (19), 17 pessoas foram presas em Parada de Lucas, na Zona Norte da capital, suspeitas de planejar um ataque contra facções rivais.
Com o grupo, os policiais apreenderam um arsenal: 15 fuzis, 1 arma calibre ponto 50 capaz de derrubar um helicóptero, 1 metralhadora ponto 30, além de granadas, munições e drogas.
A maior parte do bando se escondia em uma espécie de bunker, dentro de um projeto social de fachada, na comunidade Parada de Lucas.
Participaram da operação agentes da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) e de outras unidades do Departamento-Geral de Polícia Especializada (DGPE), do Departamento-Geral de Polícia da Capital (DGPC), Departamento-Geral de Polícia da Baixada (DGPB), Departamento-Geral de Polícia do Interior (DGPI) e da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core).
Além do armamento de guerra apreendido, o que chamou a atenção foi a estratégia adotada pela investigação. Ao longo dos últimos meses, os policiais obtiveram informações privilegiadas sob a atuação dos suspeitos, da movimentação do bando e sobre um plano de invasão à comunidades controladas por facções rivais.
Apesar da troca de tiros e da suspensão parcial de algumas linhas de trem, a operação foi considerada um sucesso pela Polícia Civil porque nenhum morador ficou ferido.
Uma semana antes, uma ação semelhante da Polícia Civil frustrou o roubo a um banco na Ilha do Governador, também na Zona Norte do Rio. Houve troca tiros, bandidos foram presos e nada foi levado. E o mais importante: nenhum morador se feriu.
As duas ações de inteligência da polícia Fluminense trazem a esperança de um Rio mais seguro. Com enfrentamento ao crime, mas protegendo o maior patrimônio do Estado: a população de bem.